O Que Nós Ganhamos E Perdemos Isso? 1

O Que Nós Ganhamos E Perdemos Isso?

A carreira de Laura Freixas é fruto da insistência por manter-se firmemente ancorada no trato com uma literatura que é e quer ser feminina. Ouve, em razão de, é uma boa comparação, não tinha me ocorrido e, claro, me honra, pelo motivo de Nada é uma enorme novela. É verdade, prontamente que o dizes, com toda certeza, me tenha influenciado desse abordagem de uma jovem que chega de outra região de Portugal a residência de uma família que não compreende. É verdade, como é que não tinha me acontecido?

Áurea, aos quatrorze anos não teria sido qualificado de escrever isto por causa de não tinha o vocabulário ou a visão crítica. Por que decidiu que fosse uma interlocução, um de explicar as coisas para alguém? É que não avenida outra alternativa. Porque sempre quis que fosse em primeira pessoa, eu entendo.

O primeiro dia fiz uma tentativa de primeira pessoa e terceira pessoa e eu adorei mais da primeira. Mas, é claro, a santo de que alguém conta isso. Pois se trata simplesmente de mensuração da detalhes. A título de exemplo, no primeiro episódio, não há vasto coisa, somente descreve uma família.

Mas, no entanto, sim, há 2 intrigas, a primeira é com quem fala da narradora, que se mantém até a metade da novela. E a outra intriga, que é inspirada em o Tartufo, de Moliére, em cujo primeiro acto se fala de um personagem que não aparece. E aqui se fala de uma família que se entende.

o Respondia a isto o episódio de que não teria resposta, que só ouçamos o que diz Áurea? Isso necessita ver no fundo com o assunto da novela que é que os outros nos servem de espelho, na realidade, não vemos os outros. O protagonista que escuta realmente serve à contadora pra captar-se melhor a si mesma, concretamente, dá certo um pouco como psicanalista. Ele serve para ouvir. Essa naturalidade às vezes requer mais serviço, Eu contava para mim mesma em voz alta e o escrevia, igual contaria. Ademais, isso te obriga a esclarecer mais as coisas, fazer-te perceber. O que nós ganhamos e perdemos isto?

Porque fala de Portugal do grande salto, os que nasceram em Portugal e vivem em outra desigual. Efetivamente, essa é uma legal descrição, é a Espanha do extenso salto adiante. É no econômico e em todo o resto.

o Seu personagem é qualquer coisa intermediário entre os que nasceram para um universo que, logo depois, desapareceu e os que só conhecem a Espanha democrática. Nos anos setenta, havia já dois Españas uma que de imediato deu o salto e outra que não. Meu temor é de povo, vive em Madrid, no entanto em uma família muito apegada ao povo, é de categoria média baixa e monolingue. E em troca, chega em residência de uma outra família que a toda a hora foi de categoria alta, que sempre viajou, para eles, o amplo salto é uma versão do que agora vinham fazendo. Em seu romance está refletido qualquer coisa de muito certo e que mudou desta maneira de modo sensível: Madrid por portanto era muito rural, uma espécie de agregação de pessoas e de povos.

Quase a antítese de tudo o que acontece já. E o estar no meio de Castela, que é um espaço despovoado e liso. Isso nota-se mais no sul de Madrid, porque o norte é restrito na serra. É um pouco o Far West, vai planície e aí se levanta de repente Madrid. Barcelona é sendo assim que eu continuo a encontrar uma cidade bem mais bonita e requintado e refinada, contudo Madrid beneficiou nesse progresso, e hoje tem uma oferta cultural esplêndida. Eu não vou sair de Madrid, entre novas coisas, portanto, para além de razões mais pessoais.

  • 1996 – 1998: Guilherme Chávez Contreras, Movimento Paramonga ao Câmbio
  • kreps, do web site, Daniel. 2009. “‘Led Zeppelin II “Turns 40”. Rolling Stone (22 Outubro)
  • 10 todo Poderoso Tyr
  • 2 Ilha Ixtapa

E em troca Barcelona manteve uma característica muito ambivalente, que tem o excelente e tem o fraco: não se apagou a discernimento entre nós e os outros. Eu entendo isto muito bem, visto que em minha família há as duas. Uma fração da minha família é, obviamente, nós, os catalães de toda a vida que nunca passámos nesse lugar e a todo o momento fomos de cidade. E os outros, que são os que vieram de fora com uma mão pela frente e outra atrás, que é a minha família materna, que são castelhanos mortos de fome.

E Barcelona opera como uma varanda para o mundo. No romance, é uma ponte, literalmente, em razão de é o recinto pelo que a protagonista vai a Londres. Efetivamente é assim sendo, e também se aí um fator social, a classe: o justificado regalia dos ricos é a riqueza espiritual. Outra coisa é que o usem ou não, no entanto têm acesso.