Como Devem Os Estados Regular A Inteligência Artificial?
Devemos deixar que as indústrias mais poluentes fixem os limites das emissões para a atmosfera? O Aprobaríamos que os fabricantes de armamento dictaran os regulamentos da luta? No momento, estamos deixando que as organizações de tecnologia se ocupem exclusivamente do desenvolvimento ético e jurídico de inteligência artificial (IA).
Estas iniciativas são muito positivas, contudo não suficientes. O setor privado, que é o que mais se beneficiará financeiramente de cada decisão que você toma, está tomando a liderança pela regulação da IA. Mas assim como é imprescindível que os Estados garantam o efetivação do Direito e os princípios e direitos fundamentais destacados nas constituições nacionais e pela Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia.
Mas, por que precisamos de uma regulamentação jurídica imperativa? Em outros trabalhos me tenho ocupado atentamente as algumas dúvidas que as leis atuais não cobrem. Estes assuntos não são só preocupações doutrinárias que nos entretêm para os acadêmicos. Os sistemas de IA de imediato têm a competência de tomar decisões difíceis, que até sem demora se têm baseado pela intuição humana ou em leis e práticas dos tribunais. A regulação da IA é hoje em dia presidida por interesses corporativos.
E isso não é sempre que é conveniente. Basta enxergar pra crise financeira mundial de 2008, pra observar o que ocorre no momento em que a auto-regulação da indústria, está fora de controle. Embora os Estados intervieram para requisitar que os bancos preservem melhores ativos para apoiar seus empréstimos, a economia mundial continua a sofrer as consequências de um regime que antes era basicamente auto-regulado. A auto-regulação não é bastante. Isso não ou melhor que não se está progredindo.
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no momento, os Estados continuam tentando alcançar a Silicon Valley, no que diz respeito à regulamentação da IA; quanto mais tempo esperarem, mais difícil será guiar adequadamente o futuro da IA. É uma tarefa dificultoso, entretanto não inaceitável.
A nível nacional, os Estados prontamente monitoram muitas outras tecnologias complexas, incluindo a energia nuclear ou a clonagem. A nível internacional, a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) estabelece normas farmacêuticas pra vinte e oito países e a ICANN regula partes-chave de toda a web.